O Projeto Leia Menino foi criado na 22ª edição da FETRELI, em 1994, e se resume num bônus para que muitos alunos possam adquirir, em muitos casos, seu primeiro livro ou para que as escolas da região possam incrementar os seus acervos literários.
O bloco está composto por 10 cartelas e os alunos ou as escolas que venderem os números, trocam os canhotos por um bônus no valor da venda, com o qual podem adquirir livros de sua livre escolha durante a realização da feira.
Aqueles que compram as cartelas concorrem a prêmios, doados pelo comércio e indústria locais e o sorteio é realizado sempre no último dia da feira.
Como a comercialização dos números reverte em benefício de quem os vende, a aceitação é muito boa e as escolas vislumbram uma oportunidade para inovar e aumentar as obras literárias de suas bibliotecas.
O Projeto Leia Menino é inédito porque aquele que comercializa os números recebe o valor correspondente à venda, em bônus, e compra livros de sua preferência; as escolas e os alunos das três redes de ensino se envolvem no projeto; o que adquire as cartelas concorre a excelentes prêmios no sorteio; as empresas têm a suas marcas divulgadas no material impresso; o livro passa ser mais difundido e esse é o objetivo maior da FETRELI que, em 2023, chega a sua 49ª edição.
O projeto Leia Menino, idealizado pelo professor Adilsom Eskelsen, coordenador da XXII FETRELI, venceu o prêmio Fato Literário em 2009 e só tem trazido bons frutos, não só financeiros, mas, principalmente, culturais, através da divulgação e propagação do livro e da leitura.