Na manhã de segunda-feira, o Espaço Cultural FETRELI recebeu o Café de Cambona, preparado pelo escritor e ex-patrono Otávio Reichert. A primeira edição aconteceu no ano passado e, desta vez, os visitantes da 50ª FETRELI novamente puderam provar desta iguaria tipicamente gaúcha.
O Café de Cambona é uma receita típica do Rio Grande do Sul, muito reproduzida pelos mascates e, posteriormente, pelos gaúchos. Ao montarem um acampamento, um dos mascates era selecionado para fazer o café, enquanto outros faziam mate ou buscavam lenha.
A bebida era preparada em uma cambona, utensílio de lata parecido com uma chaleira, também conhecida como chiculeteira. A água era colocada para ferver dentro do recipiente, depois retirada do fogo, e em seguida eram adicionadas duas colheres de café. A bebida era mexida com alguma faca ou colher até o pó se dissolver todo, enquanto a cambona retornava para a fogueira.
Quando a mistura alcançava a fervura novamente, a cambona era retirada e adicionava-se um pedaço de madeira em brasa. Isso provocava ebulição na bebida, que se mantinha assim por alguns segundos.