Durante três dias, de quarta a sexta-feira, o palco do Colégio Ipiranga recebeu atores e atrizes forjados a partir da experiência de uma atividade extracurricular desenvolvida nas escolas da Rede Sinodal de Educação.
Foram momentos para ressaltar e exercitar o olhar criativo dos estudantes e professores e exaltar um dos aspectos culturais das escolas: a arte cênica, bem como compartilhar os resultados dos momentos de ensaio, preparação e expectativa.
Através do teatro, as escolas da Rede Sinodal estão convictas de que os protagonistas de uma peça são capazes de repensar seu estar no mundo. Desta forma, o teatro, como dizia João Caetano, é a arte educativa por excelência.
E foi isso que se viu na 41ª ATESE – Amostra de Teatro das Escolas Sinodais. Na abertura, o diretor Nelson Weber disse que “expressamos nossa gratidão à Rede Sinodal de Educação ao fomentar a presença efetiva da arte de representar em nossas escolas. Além da qualidade educacional, este é mais um diferencial que nossas escolas oferecem, uma vez que essa vivência teatral promove a ampliação da visão de mundo, estimula e desenvolve a consciência cultural e auxilia o estudante a se organizar em grupo, desenvolvendo a consciência da coletividade.”
No primeiro dia, o grupo Semente Lua do Colégio Sinodal Barão do Rio Branco, de Cachoeira do Sul, apresentou “Coraline”, que encontra uma passagem secreta que lhe dá acesso a uma outra versão de sua própria vida e que, aparentemente, se parece com sua vida real.
Na sequência, o grupo Eis a Questão, do Centro Tecnológico Frederico Jorge Logemann, de Horizontina, trouxe “Liberdade”, um drama que questiona quem sou eu? Livres tão somente são os meus pensamentos. Por que não posso fazer, aquilo que posso fazer?
Na culminância, o grupo Nós do teatro, do Colégio Sinodal da Paz de Novo Hamburgo encenou “Não nem nada”, um texto que transmite uma sensação de aflição e diverte ao mostrar o lado patético dos dias atuais.
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